Marco Civil da Polissêmia

É mister mudar a realidade atual na qual a Constituição Brasileira se tornou uma Expressão Polissêmica, cada um vê aquilo que quer. Essa questão só poderá ser resolvida com espaços que possibilitem amplas discussões com toda sociedade, pois a efetivação do Direito a Comunicação exige a criação de léxico comum, para a formação da Razão Comunicativa Habermasiana, e assim aconteceria a Composição da Tessitura Social.

Mas para que eles possam existir, o profissional arquiteto planejador deverá propor espaços onde possamos viver em comunhão com aquilo que é natural, com animais, plantas e principalmente as diferentes individualidades alheias. Fomentar assim a Cultura da Paz, tarefa a ser realizada por um numeroso time de pensadores do futuro, afinal nenhum projeto pode ser igual ao outro, visto que, em cada lugar existem diferentes especificidades, que comporão necessariamente diferentes projetos.

O trabalho do Arquiteto pode ser também desenvolver os Sistemas de Informação Geográfica, posto que demandam Significação. Isto feito os valores já presentes no cotidiano das comunidades, são incorporados ao local pelo Processo de Projeto Participativo, assim o Local conseguirá abrigar os 'inputs' e 'outputs' definidos coletivamente pela sociedade, com a consulta as comunidades contextualiza-se o Lugar. É uma forma de aproximar escalas tão distantes quanto as da unidade habitacional e da cidade, isso pode romper com o condicionalismo sócio-cultural, e inserir a unidade habitacional em um contexto mais complexo. Busca também a preservação dos eventuais vínculos simbiônticos existentes, assim como seu fortalecimento.

Portanto pra existir mesmo um Marco Civil Digital, será preciso da participação popular, por meio de lideres comunitários, vigiados pela vizinhança, inibe-se as falcatruas.





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